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terça-feira, 12 de julho de 2011

COLUNA COMUNIDADE ALERTA DO JORNAL LIDER DO VALE DESTA SEMANA

ANTES TEMIDO QUE DESONESTO E TOLERADO.
Estes dias eu li em um jornal com circulação em Sapucaia do Sul que o Sargento que comanda o Pelotão de Operações Especiais da Brigada Militar de Sapucaia do Sul ostenta um status indesejado, em razão de sua intensa atuação para coibir a pirataria na Cidade. Na matéria constava que quando o Sargento chega à estação do TRENSURB, o que faz diariamente, para pegar o trem, ouve gritos dos ambulantes que proferem “olha o capeta” e a partir daí se instala uma correria de homens, mulheres e até crianças com o objetivo de protegerem suas mercadorias piratas de uma provável apreensão.
Embora, parece-me, o Sargento não gostar deste status, a meu juízo seria muito pior se os que vendem mercadorias piratas o ignorassem, pois ai estaria consolidado a inércia do policial perante a prática criminosa de piratear produtos originais, que usurpa sem qualquer licença o direito dos autores ou proprietários.
Já estive em lugares em que o policial estava ao lado da pessoa que expunha e vendia produtos piratas ou falsificados, como se nada estivesse acontecendo.  Dias deste estava eu e o meu patrulheiro, caminhando pela Cidade quando nos enveredamos pela passarela da estação do TRENSURB, e as pessoas que vendiam produtos piratas, quando nos avistaram, de imediato começaram a fugir em desabalada carreira. Isto vem a demonstrar que os policiais não toleram esta prática criminosa em Sapucaia do Sul e agem conforme a lei estabelece, mesmo que tenham, às vezes, de ostentar um status que não soa tão bem.
Para alguns a venda de CDs, DVDs e outros produtos piratas e falsificados parece ser uma prática inofensiva, necessária até para as pessoas que necessitam de renda ou estão desempregadas, mas cometem um engano ao pensarem desta forma, pois o dinheiro da venda destes produtos azeita a engrenagem do crime organizado e para este amealha recursos financeiros para a compra de armas, que poderá nos vitimar em um assalto ou a um ente querido; para a indústria das drogas, sim drogas, esta mazela que tanto tememos que assole um familiar nosso; e para a corrupção, esta ferrugem que está a corroer as instituições e a sangrar os recursos públicos que poderiam ser direcionados a  ações de saúde, educação e segurança pública.
Portanto pense bem antes de comprar um produto pirata. Pode achar um absurdo o preço do produto original, mas o mal que o teu bolso sofre não se compara ao mal que você alimenta com o teu dinheiro, e saiba que este mal pode se voltar contra você ou contra alguém que lhe é querido. E depois não será justo reclamar da segurança pública, cuja responsabilidade de colaborar você sonegou.

Abraços a todos.

Ronie de Oliveira Coimbra
Major – Cmt do 33º BPM de Sapucaia do Sul

e-mail: Coimbra@brigadamilitar.rs.gov.br
Twitter: @roniecoimbra
Facebook: roniecoimbra

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