Colete que a Capitão Deise utilizava quando foi alvejada pelo disparo. |
A Capitão Deise Kologeski, 39 anos, da
Brigada Militar de Sapucaia do Sul (33º Batalhão de Polícia Militar), foi
alvejada por um tiro no peito às 03h45 da madrugada do dia 06 de outubro de
2013, enquanto estava em atividade na região metropolitana, passando por
Gravataí. Ela saiu ilesa devido ao colete balístico. Conforme a Capitão, uma
pessoa procurou o carro da Brigada Militar durante a patrulha, que percorria as
cidades de Cachoeirinha, Alvorada, Viamão, Gravataí, Canoas, Nova Santa Rita,
Esteio, Sapucaia do Sul e Glorinha - em
razão de que a Capitão desempenhava a função de Oficial de Serviço Externo do
Comando de Polícia Metropolitano – e avisou que fora assaltado por um homem de
moleton branco e boné.
Viatura policial após o tiroteio com o suspeito. |
A Capitão asseverou o seguinte: - “Nós
continuamos a patrulha e na Avenida Dorival Candido Luz de Oliveira (em
Gravataí) identificamos um suspeito junto com outro homem bebendo cerveja em
uma parada de ônibus.” Relatou ainda que quando foram abordá-los (a Capitão e o
motorista-patrulheiro), não deu nem tempo de descer do carro. – “Eu com a arma
já apontada para ele, dei a ordem para colocar as mãos para cima, e quando
estava abrindo a porta ele sacou a arma e abriu fogo, acertando um tiro no meu peito,
que foi contido pelo colete, me deixando apenas um hematoma, mas não uma lesão,
e outros oito tiros na viatura.”
Ainda, segundo relato da Capitão Deise, na
hora da abordagem ela já estava com a arma fora do coldre e a viatura policial
parou com a porta dela voltada para o lado do bandido que não se assustou,
tendo uma rápida ação ofensiva. O atirador estava a cerca de dois metros da
viatura. – “No início achamos que o homem que estava ao lado dele também era
outro assaltante, apenas depois descobrimos que era uma vítima”, disse a
Capitão Deise, que também afirmou que possivelmente a munição que ficou alojada
no colete foi dispara por uma pistola .40. Afirmou também que o suspeito, em razão de sua reação, possa
ser alguém que já tenha passagem pelo sistema penitenciário, ou que fosse
foragido. Disse também que em seus anos de serviço esta é a primeira vez que um
suspeito dispara um tiro contra seu peito, com a intenção de matar.
A Capitão Deise não sofreu lesões, afora o
hematoma do impacto do projétil, e disse que o trabalho prossegue, juntamente
com os cuidados com a sua família: esposo e o filho de três anos.
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