Os policiais militares da Brigada Militar de Sapucaia do Sul estão de
parabéns, pois não obstante os muitos obstáculos e dificuldades a serem
superados, conseguem, mediante o trabalho dedicado e diuturno, diminuírem os
indicadores de criminalidade em Sapucaia do Sul. Este resultado é conseguido de
forma discreta, praticamente invisível aos olhos do cidadão.
Acontece que algumas ocorrências de maior repercussão, e exatamente por
causa deste interesse da mídia, tem mostrado a eficiência da Brigada Militar
Sapucaiense, a exemplo do assalto perpetrado contra a relojoaria Central de
Jóias, no Centro da Cidade, ocasião em que os policiais militares acorreram com
muita celeridade ao local e prenderam em flagrante dois assaltantes que
cometiam o crime com armas nas mãos; mais um terceiro, que lhes dava cobertura
e tentava, por meio de telefonemas, confundir a ação policial. Infelizmente restou
uma vítima fatal e quanto a isto não há o que se dizer, pois a perda de uma
vida não tem reparo. O que posso dizer é que as circunstâncias deste episódio
estão sob a competente investigação da Polícia Civil de Sapucaia do Sul.
Tivemos outros embates com delinqüentes em nossa Cidade, e não digo que
tivemos sorte pelo desfecho que deles decorreram, e sim que o treinamento e
preparo técnico dos policiais é que direcionou o resultado favorável a polícia
e desfavorável aos bandidos, muito embora estes delinquentes, em alguns
casos, se mostrassem preparados para uma
intervenção policial, eis que estavam munidos de miguelitos (artefatos
utilizados para furarem pneus), pistolas com excelente poder de fogo e rádio
portátil na freqüência da BM de Sapucaia do Sul.
Entretanto, de muitas coisas que podemos refletir a respeito destes
episódios, um que me chama muito a atenção é o fato de, na maioria esmagadora
das vezes, estes bandidos, armados e perigosos, possuirem antecedentes
criminais recheados de reiteradas práticas criminosas, muitas delas cometidas
com violência e graves ameaças, quando não resta fatalmente abatida a vítima,
alvo destes bandidos. Exemplo emblemático é o caso dos delinquentes presos
assaltando a relojoaria. A prática
repetida de crimes - como roubos, porte ilegal de armas, furtos
qualificados, e inclusive homicídio – não foi impeditivo para que dois deles
recebessem benefícios: Um recebeu indulto no mês de setembro, e outro,
recentemente, liberdade condicional.
Estes benefícios não deveriam ser precedidos de uma análise criteriosa,
em que fossem avaliadas a sua vida pregressa, a sua periculosidade e a sua
capacidade de ressocialização?
Destes dois, e de muitos outros, nós
todos sabemos o que aconteceu. No evento da relojoaria restou uma vida ceifada.
A família da vítima restou à dor e a saudade irreparável. A todos nós, cidadãos
de bem, restou, acredito, a convicção de que ISTO TEM QUE MUDAR.
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