Zero Hora - 25 de outubro de 2011
EDITORIAIS
Escolas arrombadas
Alunos e professores de três escolas da Capital tiveram uma desagradável surpresa ao retornar às atividades ontem: encontraram salas arrombadas, paredes pichadas e sumiço de material escolar. Infelizmente, não são casos isolados. Não passa fim de semana sem que alguma escola seja invadida por delinquentes, que provocam danos de toda ordem, saqueiam equipamentos e merenda escolar, destroem instalações e provocam desestímulo em quem trabalha e estuda para ter um futuro melhor.
Falta vigilância, evidentemente. Ainda que as secretarias de Educação e Segurança desenvolvam programas preventivos, como o do PM Residente, muitas escolas continuam abandonadas à própria sorte. Por mais que se protejam, colocando grades e cadeados, tornam-se alvo fácil para os arrombadores, que invariavelmente têm o fim de semana inteiro para realizar o seu trabalho sujo.
Como os órgãos de segurança não dispõem de efetivos para manter policiamento permanente em toda a rede de ensino, as incidências de roubos e vandalismo podem ser reduzidas com o envolvimento da comunidade. Cabe aos gestores escolares, além de pressionar as secretarias para que tomem as devidas providências, também desenvolver programas de parcerias com lideranças comunitárias, de modo que a escola se torne um centro de referência. Quando pais, vizinhos e os próprios alunos assumem responsabilidade pela segurança e pela proteção das instalações, a ação dos delinquentes fica dificultada. Evidentemente, ninguém está sugerindo que cidadãos façam o trabalho da polícia. Basta que observem atitudes suspeitas e denunciem para as autoridades, sempre com o cuidado de não se exporem a riscos.
O importante é que se crie uma rede preventiva de proteção, tanto no período de atividade escolar quanto nos finais de semana.
Falta vigilância, evidentemente. Ainda que as secretarias de Educação e Segurança desenvolvam programas preventivos, como o do PM Residente, muitas escolas continuam abandonadas à própria sorte. Por mais que se protejam, colocando grades e cadeados, tornam-se alvo fácil para os arrombadores, que invariavelmente têm o fim de semana inteiro para realizar o seu trabalho sujo.
Como os órgãos de segurança não dispõem de efetivos para manter policiamento permanente em toda a rede de ensino, as incidências de roubos e vandalismo podem ser reduzidas com o envolvimento da comunidade. Cabe aos gestores escolares, além de pressionar as secretarias para que tomem as devidas providências, também desenvolver programas de parcerias com lideranças comunitárias, de modo que a escola se torne um centro de referência. Quando pais, vizinhos e os próprios alunos assumem responsabilidade pela segurança e pela proteção das instalações, a ação dos delinquentes fica dificultada. Evidentemente, ninguém está sugerindo que cidadãos façam o trabalho da polícia. Basta que observem atitudes suspeitas e denunciem para as autoridades, sempre com o cuidado de não se exporem a riscos.
O importante é que se crie uma rede preventiva de proteção, tanto no período de atividade escolar quanto nos finais de semana.
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