"O tenente-coronel Diógenes Lucca, ex-comandante do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da Polícia Militar de São Paulo, e especialista em segurança, ressalva que não pode julgar a conduta dos brigadianos que participaram da ocorrência por não dispor de mais detalhes, mas lembra que os protocolos indicam atitudes diferentes das adotadas pelos PMs.
– Quando você persegue um veículo suspeito em fuga, a própria presença da polícia faz o sujeito acelerar mais. Portanto, a perseguição é prática em desuso. Tem de tentar acompanhar o veículo sem fustigá-lo e coordenar um cerco para bloqueá-lo."
Li a OPINIÃO do especialista em segurança acima, estampada na ZH de hoje (15/01), aliás, condição que é inerente a todo agente de segurança pública que trabalha no policiamento ostensivo de rua, pois se assim não o fosse, não poderia estar garantindo a segurança das pessoas, e, lido o texto, emito a minha OPINIÃO, que segue:
Concordo plenamente com o que foi asseverado no primeiro parágrafo, eis que não há como se emitir juízo da conduta do policial sem dispor do conhecimento de todas as circunstâncias que implicaram no desfecho do evento, nem por "especialista", e nem pela imprensa.
A diferença entre perseguição e acompanhamento é semântica. Pode-se acompanhar sem perseguir? Esta é a pergunta que faço ao especialista.
Com todo o respeito que tenho pela opinião do especialista, posta acima, creio que os agentes das polícias americanas não estão cumprindo o protocolo por ele ressaltado, eis que todos os vídeos que chegam a nosso conhecimento, de ações semelhantes e REAIS daquelas polícias, nos mostram uma intensa admoestação dos motoristas em fuga, até que eles sejam demovidos da sua intenção de continuar fugindo.
Para encerrar, lá nos EUA, cuja polícia "persegue" motoristas em fuga, a primeira indagação que se faz "é porque o motorista não obedeceu a ordem de parada dos policiais", ao contrário do Brasil Tupiniquim, que a primeira coisa que se questiona é a ação policial.
E, ainda,no Brasil, assim como temos 200 milhões de técnicos de futebol para a seleção brasileira, temos 200 milhões de especialistas em segurança pública.
(ROC)
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