Parte da coluna de Paulo Santana, no Jornal Zero Hora de 21/09/2011
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A reportagem da revista Veja desta semana é estarrecedora: o advogado Márcio Thomaz Bastos, sem dúvida o maior e mais competente advogado do país, já indicou à Presidência da República seis dos atuais 11 ministros do Supremo Tribunal Federal.
E já se prepara, MTB, para indicar o sétimo ministro do Supremo.
Incrivelmente, Márcio Thomaz Bastos vê assim o Supremo julgar frequentemente ações em que ele é o advogado constituído.
Em outras palavras, o advogado é quem escolhe os juízes supremos dos seus pleitos profissionais no tribunal máximo.
A Veja escreveu assim, exatamente assim: “Márcio Thomaz Bastos, ou MTB, como preferem os antigos, participou da escolha de pelo menos seis ministros que julgarão o mensalão, definiu a estratégia como advogado do caso e continua a influir na composição da corte constitucional”.
Foi a Veja que afirmou.
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São tantos os ministros que caem por corrupção denunciada pela imprensa – e reprimida prontamente pela presidente Dilma Rousseff –, há outros tantos que começam a balançar em seus cargos pelos mesmos motivos, que esse espetáculo horrendo transmite-nos por vezes a delirante impressão de que o atual tipo de governo brasileiro não passa de uma organização criminosa destinada a transferir recursos públicos para bolsos particulares.
E inacreditavelmente esse sistema espúrio de raspagem volumosa dos cofres públicos pela voracidade corruptiva, entre nós, é erigido pelos cidadãos, na forma de eleições que são convocadas para legitimar o status quo vigorante e perpetuador.
Tal fato aterroriza tanto os espíritos, que muitos deles passam a duvidar da eficácia da democracia, que no nosso caso derivou para a criação de uma classe especial dominante: a dos que metem a mão na coisa pública, locupletando-se.
Só um movimento popular maciço e transbordante pode pôr fim a essa distorção desse regime de libertinagem financeira.
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A reportagem da revista Veja desta semana é estarrecedora: o advogado Márcio Thomaz Bastos, sem dúvida o maior e mais competente advogado do país, já indicou à Presidência da República seis dos atuais 11 ministros do Supremo Tribunal Federal.
E já se prepara, MTB, para indicar o sétimo ministro do Supremo.
Incrivelmente, Márcio Thomaz Bastos vê assim o Supremo julgar frequentemente ações em que ele é o advogado constituído.
Em outras palavras, o advogado é quem escolhe os juízes supremos dos seus pleitos profissionais no tribunal máximo.
A Veja escreveu assim, exatamente assim: “Márcio Thomaz Bastos, ou MTB, como preferem os antigos, participou da escolha de pelo menos seis ministros que julgarão o mensalão, definiu a estratégia como advogado do caso e continua a influir na composição da corte constitucional”.
Foi a Veja que afirmou.
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São tantos os ministros que caem por corrupção denunciada pela imprensa – e reprimida prontamente pela presidente Dilma Rousseff –, há outros tantos que começam a balançar em seus cargos pelos mesmos motivos, que esse espetáculo horrendo transmite-nos por vezes a delirante impressão de que o atual tipo de governo brasileiro não passa de uma organização criminosa destinada a transferir recursos públicos para bolsos particulares.
E inacreditavelmente esse sistema espúrio de raspagem volumosa dos cofres públicos pela voracidade corruptiva, entre nós, é erigido pelos cidadãos, na forma de eleições que são convocadas para legitimar o status quo vigorante e perpetuador.
Tal fato aterroriza tanto os espíritos, que muitos deles passam a duvidar da eficácia da democracia, que no nosso caso derivou para a criação de uma classe especial dominante: a dos que metem a mão na coisa pública, locupletando-se.
Só um movimento popular maciço e transbordante pode pôr fim a essa distorção desse regime de libertinagem financeira.
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