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quarta-feira, 18 de abril de 2012

Consequências da Impunidade - Opinião, por Ronie de Oliveira Coimbra



CONSEQUÊNCIAS DA IMPUNIDADE

     Há alguns dias atrás um brigadiano foi vitimado fatalmente com um tiro de fuzil e outro policial foi ferido, mas sobreviveu, quando policiais militares gaúchos entraram em confronto com assaltantes que roubaram o Banco do Brasil, em Dom Feliciano.

     Tenho uma triste convicção: Quando estes assaltantes forem presos se verificará que eles possuem uma vasta ficha criminal e que deveriam estar, há muito tempo, presos, pagando por seus crimes, mas ocorre o contrário, pois restam livres para vitimar não somente policiais, eis que estes são a exceção, mas principalmente os cidadãos civis, em razão de uma legislação permissiva e frouxa que privilegia direitos individuais em detrimento dos direitos coletivos.

     Uma legislação rigorosa para bandidos com certeza iria prevenir muitos delitos e trazer mais tranqüilidade ao cidadão de bem.

FURTAR É “PROFISSÃO”

     Duas mulheres foram presas em Novo Hamburgo por cometerem furtos, e, segundo a polícia civil, inquéritos já fazem parte do cotidiano das mulheres de 25 e 45 anos, moradoras de Alvorada e Porto Alegre. A mulher mais velha responde por 12 inquéritos por furto deste tipo que cometeu em Novo Hamburgo. Já furtou também em Canoas, Alvorada, Porto Alegre e Gravataí. A outra conta em seu currículo com oito furtos em Porto Alegre, Charqueadas, Canoas, São Leopoldo e Viamão. 

    Um policial civil asseverou que a “profissão” delas é furtar. Esta profissão, penso eu, esta sendo chancelada pela branda legislação brasileira. Ora, furtar uma ou duas vezes com certeza merece uma reprimenda menos severa da Justiça, agora, pessoas que fazem do crime de furto a sua “profissão”, e o cometem por dezenas de vezes, precisam de um tratamento mais severo, diferente de penas alternativas, a exemplo de prestação de serviços comunitários. 

    Pergunte para os lojistas que tiveram milhares de reais de prejuízo o que eles pensam a respeito ? Neste andar, muito em breve, teremos “profissões” novas como às de furtadores qualificados, receptadores de objetos oriundos de crime, entre outras, pois a legislação estabelece que estes crimes, mesmo que cometidos reiteradamente, por não terem emprego de violência, devem ser punidos de forma branda.

    Caros leitores, isto tem que mudar, pois desta forma o crime, ao contrário do ditado, passa a compensar. Ora, o delinqüente começa a pensar que vale o risco de cometer furtos, receptar mercadoria roubada e arrombar casas, pois se for flagrado pela polícia vai ter uma pena branda, e a legislação passa a impressão para as pessoas que sofrem os prejuízos com a perda de seus bens e mercadorias, muitas vezes sonhos resultantes de muito trabalho ou de economias de uma vida inteira, que elas que se lixem, pois o que está posto é que não vai se punir, mesmo que a “profissão” do delinquente seja furtar, o que quer dizer que todos os dias ele furta.

        Abraços.


Ronie de Oliveira Coimbra
Major – Cmt do 33º BPM de Sapucaia do Sul









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