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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

JUSTIÇA DA INDONÉSIA VAI EXECUTAR, NO PRÓXIMO SÁBADO, BRASILEIRO CONDENADO POR TRÁFICO.


     Inicialmente quero clarear que não sou favorável a pena de morte, muita embora, para determinados casos, minha humanidade, que me dotou de sentimentos, as vezes extremos, me passa pela mente que um ou outro bandido merecesse a pena capital, mas, passada a paixão, com a mente aplacada, e considerando o sistema prisional brasileiro, concluo que seria clemência excessiva ceifar a vida do bandido e sonegar que passasse anos encarcerado em uma penitenciária brasileira.

     Mas, não obstante minha opinião, em relação a este caso, o que percebo, tanto na condição de cidadão, quanto na de policial, é que a sociedade brasileira não está acostumada com legislações rigorosas, e se espanta com a expectativa de que um brasileiro sofra os rigores da lei de um outro País, que lhe infligirá, brevemente, a pena capital.

      Eis o paradoxo que aflora na sociedade brasileira, que está sempre a clamar por justiça e a reclamar da impunidade, mas, quando percebe que o ato de um brasileiro lhe acarretou grave consequência, pois afrontou a legislação de um outro País, intolerante com o tráfico de drogas, reage e exige clemência.

     Somo-me a aos que pedem clemência, Poupem a vida do brasileiro, e se ele for realmente culpado, que fique o resto de seus dias atrás das grades, porque é bastante razoável que a pessoa seja responsabilizada por seus atos, sem aquele xalálá brasileiro de que todo o mundo é culpado, menos o bandido.


Opinião, por Ronie de Oliveira Coimbra

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