Certa vez
uma amiga me falou que eu tinha que sair, ir a um pub, conhecer gente! Ela
então passou a descrever o tal pub que de imediato eu o associei a uma caixinha
apertadinha. A partir daí, não conseguia entender por que eu preciso estar
dentro de uma caixinha para conhecer gente. Na realidade, a ideia da caixinha
me trouxe a mente um desejo inverso, não o de entrar, mas o de sair.
Sinceramente
não me vejo dentro de uma caixinha, mas sim fora. Angustia-me pensar que estou
restrita, fechada em um espaço sem muitas saídas, sem muitas alternativas e
quando penso em espaço não me restrinjo somente ao físico, mas também ao
intelectual, emocional, e espiritual. Obviamente, minha amiga se referia a um
local de divertimento, de encontros, no entanto, a caixinha, como
carinhosamente passei a denominar os pubs, se fez presente nos meus pensamentos
como algo limitante, sufocante, alienante.
O xeque-mate da questão é percebermos que consciente ou inconscientemente já habitamos dentro de uma caixinha, algumas maiores, outras apertadinhas, que não nos permite dar muitos passos, enxergar o lado de fora ou quando muito enxergá-lo de um só ângulo. Essa condição de habitar em uma caixinha é comum a muitos de nós, tornado-nos do tamanho e do formato da caixa que nos permitimos viver. Nessa condição, nosso entendimento e apreensão do mundo atrofiam, nossa sensibilidade se apequena.
O xeque-mate da questão é percebermos que consciente ou inconscientemente já habitamos dentro de uma caixinha, algumas maiores, outras apertadinhas, que não nos permite dar muitos passos, enxergar o lado de fora ou quando muito enxergá-lo de um só ângulo. Essa condição de habitar em uma caixinha é comum a muitos de nós, tornado-nos do tamanho e do formato da caixa que nos permitimos viver. Nessa condição, nosso entendimento e apreensão do mundo atrofiam, nossa sensibilidade se apequena.
Particularmente,
minha amiga, eu não simpatizo com a ideia da caixinha, não da sua, mas da
subjetividade da minha. Diariamente luto para sair desse invólucro que
invariavelmente me limita, engessa meus pensamentos, reduz minha percepção do
mundo, das pessoas e dos sentimentos.
Defintivamente, não há nada melhor para se conhecer gente que está do lado de fora, “sem paredes” limitando a nossa visão do mundo, impedindo que conheçamos melhor pessoas importante como eu e vc.
Defintivamente, não há nada melhor para se conhecer gente que está do lado de fora, “sem paredes” limitando a nossa visão do mundo, impedindo que conheçamos melhor pessoas importante como eu e vc.
* Capitã na Polícia Militar do Ceará
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