do Blog do Rodrigo Ghedin
Chega a ser difícil mensurar o quanto um político custa a nós. O deputador federal José Antonio Reguffe(PDT), do Distrito Federal, pode não ser o mais honesto (não tenho como julgar, nem o conhecia até dois minutos atrás), mas certamente o mais consciente que esse país já viu no que toca ao real valor do dinheiro.Trechos do Jornal da Comunidade, numa reportagem sobre seus primeiros atos na Câmara dos Deputados:
Abriu mão dos salários extras que os parlamentares recebem (14° e 15° salários), reduziu sua verba de gabinete e o número de assessores a que teria direito, de 25 para apenas 9. E tudo em caráter irrevogável, nem se ele quiser poderá voltar atrás. Além disso, reduziu em mais de 80% a cota interna do gabinete, o chamado “cotão”. Dos R$ 23.030 a que teria direito por mês, reduziu para apenas R$ 4.600.Uma pena que, tal qual honestidade de maneira geral, austeridade na política seja motivo de notícia no Brasil quando o ideal, mesmo, seria justamente o contrário.
(…) Sozinho, vai economizar aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões nos quatro anos de mandato. Se os outros 512 deputados seguissem o seu exemplo, a economia aos cofres públicos seria superior a R$ 1,2 bilhão.
(…) “Esses gastos excessivos são um desrespeito ao contribuinte. Estou fazendo a minha parte e honrando o compromisso que assumi com meus eleitores”
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