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Patrulha Comunitária Rural diminui crimes no interior de Sapucaia do Sul e Gravataí
Crédito: Divulgação Polícia |
A proposta do governo Federal para que os estados formem uma Polícia Comunitária, já vem sendo aplicada em Sapucaia do Sul há cerca de sete anos, quando surgiu a Patrulha Comunitária Rural, sob responsabilidade do 33º BPM. Foi disponibiliza uma dupla de policiais militares, que fazem a ronda pelas estradas vicinais do município, em uma área de 100 quilômetros quadrados. A iniciativa fez com que o número de “desova” de cadáveres ou de roubo baixasse. Hoje, os cerca de mil moradores da região têm o telefone dos PMs para acioná-los em caso de emergência. Além de Sapucaia, a outra cidade que possuí Patrulha Rural é Gravataí.
De acordo com o capitão Célio Vargas, sub-comandante de unidade, a patrulha foi criada em 2004, ficando sob a responsabilidade de dois sargentos, já aposentados. A razão de ter uma patrulha na zona rural do município se deve ao fato da região ser usada na época como corredor para criminosos, residentes no Morro do Paula, em São Leopoldo. As quadrilhas, lembra o capitão, roubavam automóveis em Porto Alegre ou Canoas e usavam as estradas de chão batido do local como rota para chegar aos desmanches, no morro.
Desova de cadáver
“Além disso, eram comuns os roubos de animais, criados pelos moradores da região, como gado, cabritos ou porcos”, disse o capitão, ressaltando que era usual a desova de cadáveres. Em alguns casos, as vítimas eram levadas para a região, onde os criminosos as colocavam dentro de algum veículo e ateavam fogo, carbonizando o corpo.
O atendimento da população rural do município, atualmente, fica a cargo do sargento Carlos Alberto Goulart da Silva e do soldado Edson Albino Rodrigues. Eles patrulham o local todos os dias, em horários alternados, sempre em contato com os moradores locais.
Para auxiliar no policiamento desta área, com muitas vias quase inacessíveis e outras difíceis de encontrar, os policiais militares tem o auxílio de um GPS. Tecnologia, salienta Vargas, que agiliza a chegada nos locais de ocorrências.
O agricultor Milton Neueseld Rudtke, 40 anos, considera a dupla que atua no policiamento comunitário rural amiga e sempre se pode contar com os dois PMs. “Para nós que moramos na área distante da cidade a presença deste policiais nos dá a sensação de segurança”.
O entrosamento entre os moradores e PMs é grande. Alguns deixam as chaves de suas casas com os PMs para eles “darem uma olhada”. Segundo Vargas, já foram encontrados na região cargas roubadas, escondidas em sítios, cujos donos vão pouco e também desmanches, cujo mato foi usado para acobertá-los. |
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