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terça-feira, 29 de março de 2016

NOSSOS HERÓIS..., por David Coimbra*

Certa manhã, estávamos em grupo na praia e o Degô, sentindo uma estranha sede de algo insípido, incolor e inodoro, chamou com um "ei" o vendedor de água mineral que passava lá adiante. Tempos atrás, contei essa história. O ambulante era um negro de cabelos brancos. Tinha mais de 70 anos, certamente. Carregava nos ombros duas caixas de isopor cheias de garrafas d'água e gelo, cada caixa devia ter o peso de uma criança. Fiquei observando, enquanto ele se aproximava. Pensei: um homem com essa idade e ainda levando seu fardo...

O Degô pegou uma garrafinha, ia pagar, mas... Cadê o dinheiro? Ele havia enrolado um maço com uns R$ 200 na bermuda, a fim de passar o dia na areia, mas sumira. Procura dali, procura daqui e, de repente, o vendedor de água mineral colheu algo da areia:
– Aqui está o seu dinheiro.

Admirei o homem. Podia ter embolsado o rolo de notas, ninguém ia ver, estávamos todos de costas, mas ele foi absolutamente honesto. O Degô, em reconhecimento, dispôs-se a pagar R$ 2 pela garrafinha de mineral, que custava R$ 1. O vendedor recusou:
– A mineral custa um real.
– Mas estou dando mais um – argumentou o Degô.
– Se o senhor quiser, pode levar duas garrafinhas.
– É só um pequeno agradecimento...

– Não precisa agradecer com dinheiro. Quero só o valor da mineral que o senhor comprar.

O Degô comprou duas garrafinhas, comprei mais duas. O homem deu o troco e se foi, com as grandes caixas de isopor nos ombros. Não havia orgulho em seu gesto, ele não estava tentando dar qualquer significado ao que fez. Fez simplesmente porque devia ser assim que sempre fazia. Era sua forma de se comportar.

Aquele homem, que dentre todos os homens devia precisar de um real a mais, recusava-se a tomar o que não fosse produto do seu trabalho.Esse é um herói. Nesses heróis acredito. Não acredito nos que se dizem heróis. Um homem que faz o seu trabalho, que só quer viver sua vida em paz e que tenta agir corretamente, basta isso para tornar o mundo melhor.

*Colunista de Zero Hora

quinta-feira, 24 de março de 2016

VAI VIAJAR NESTE FERIADO DE PÁSCOA?


O QUE IMPORTA É SALVAR A PRÓPRIA PELE


“A economia a gente resolve amanhã, mas evitar o golpe é hoje”
(Ex-presidente Lula)

Traduzindo as palavras do "ilustríssimo" ex-presidente:

- A recessão resolvemos amanhã. Esperemos empresas e empreendedores quebrarem, e o ciclo vicioso se alimentar da inação governamental;
- Esperemos a inflação se descontrolar, fenômeno que não tem preconceito para com o tamanho dos bolsos, e nem com o dinheiro que neles tenha;
- Esperemos para diminuirmos o desemprego, afinal a aflição e desesperança que esta condição causa nos desempregados e suas famílias pode esperar que o governo se salve;

Tudo mais que aflige os brasileiros, envoltos na crise governamental, é de somenos importância. O que realmente importa para o governo neste momento, de crise, é salvar-se, custe o que custar.

E, pior, penso, é que muitos brasileiros aplaudem esta fala do Lula, que, coincidentemente, foi praticamente simultânea ao anúncio da Presidente do Brasil de um rombo nas contas pública de 96 bilhões de reais. Bem, isto se resolve amanhã...

Oremos...

(ROC)

sexta-feira, 18 de março de 2016

Lula e a confusão entre o público e o privado, por David Coimbra



As gravações da PF mostram como tudo é nebuloso na cabeça dos nossos governantes

Toda conversa travada entre servidores públicos, com teor público, é pública.

Não há segredos nessa esfera. O cidadão tem o direito de saber do que tratam os servidores públicos pagos por ele, quando o assunto é o serviço público que deve atendê-lo.

É princípio básico da democracia.

Hillary Clinton, a próxima presidente dos Estados Unidos, quase teve sua candidatura inviabilizada exatamente por ser suspeita de infringir tal princípio. Hillary usou seu celular pessoal para mandar mensagens de texto a auxiliares, quando era secretária de Estado. Um escândalo. As mensagens trocadas entre secretários e assessores, nos Estados Unidos, são gravadas e arquivadas, para que se tornem objeto de consulta, ou sejam eventualmente divulgadas.

No Brasil não é muito diferente. Se você der uma passada d'olhos no Decreto Presidencial 4.081, de 11 de janeiro de 2002, verá que a lei determina que conversas de servidores públicos sejam registradas e arquivadas.

Logo, o juiz Sergio Moro está certo. Ele agiu no interesse do PÚBLICO ao permitir a divulgação de uma conversa atinente ao serviço PÚBLICO, travada entre um servidor PÚBLICO e um candidato ao serviço PÚBLICO.

Mas vamos supor que esteja errado. Vamos supor que o cidadão não tem direito de saber qual é o conteúdo das conversas dos administradores públicos. Tudo bem. Mas e o conteúdo da conversa? Não é grave? Não é uma afronta o governo ser utilizado para fins privados?

O decreto que citei dispõe sobre outro tema que tem a ver com essa questão: o recebimento de presentes por funcionários públicos. Qualquer servidor que receba presentes acima de R$ 100 tem de devolvê-los ou entregá-los ao patrimônio da Presidência.

Lula levou do Planalto 8,5 mil presentes que ganhou como presidente. Esses objetos estão guardados num depósito pago por uma empreiteira privada.

Perceba a confusão entre o público e o privado nas ações do presidente de fato do Brasil. Para ele, tudo nessa área é nebuloso. Mas não só para ele.

Um assessor da Presidência compra pedalinhos e material de construção para a família Lula. O presidente do Corinthians reconhece a relação promíscua entre Lula e a empreiteira que construiu o estádio do clube. Dilma pressiona uma empreiteira a reformar o estádio do Inter. Dilma e Lula inventam ministérios para fazer barganha política. Empreiteiras financiam campanhas do PT e de seus aliados em troca de obras públicas. Movimentos como o dos Sem-Terra recebem dinheiro público para fazer ações contra a lei, como invasão e depredação de empresas privadas.

O que é público?

O que é privado?

Eles não sabem. Para eles, o Estado está a serviço do governo. A Petrobras, o BNDES, os Correios, os fundos de pensão, os ministérios, tudo pode ser usado.

Eis o centro do que está ocorrendo no Brasil, um país em que as pessoas pensam que o dinheiro público não é dinheiro de todos: é dinheiro de ninguém.

As gravações das conversas de Lula demonstram esse fato. Afora o baixo nível dos diálogos, em que ele alterna um "querido" com palavrão, afora as ofensas às mulheres, ao Legislativo, ao Judiciário, ao Ministério Público e à Polícia Federal, afora a revelação de que encomenda artigos a jornalistas chapas-brancas, afora tudo isso está exposto o comportamento imperial de Lula. Ele exige interferências e vantagens: que o ministro da Fazenda interfira na Receita Federal, que a presidente interfira junto ao Supremo, que o ministro da Justiça interfira nas investigações da PF. Ele pede que um deputado diga ao procurador Janot para interferir na Justiça, ele avisa que vai mandar Maria do Rosário pressionar um procurador, ele anuncia que convocará congressistas a fim de surpreender a polícia e, finalmente, decide deslocar um ministro e pegar um ministério para ele a fim de ludibriar a Justiça.

Ave, Lula. Não há o que não esteja à disposição do rei do Brasil.

Áudio da entrevista da Deputada Federal Maria do Rosário sobre a fala do ex-presidente Lula. Não concordo com muitas opiniões do apresentador Macedo, mas concordo, desta feita, com a sua manifestação no final da entrevista.

Um mosquito não é mais forte que um País inteiro - Charge de Marco Aurélio


quinta-feira, 17 de março de 2016

Regras mais duras para devedores de Condomínio com a vigência do novo Código Civil - Um alento para os bons pagadores!!!


Atrasos no pagamento das taxas de condomínio, quando acionados na Justiça pelos síndicos ou administradores, terão execução judicial facilitada. As ações de cobrança passam a ser consideradas título executivo extrajudicial – ou seja, os processos vão começar já na fase de execução. Quando o caso chegar à mesa do juiz, o boleto de recebimento mensal do condomínio será a prova da inadimplência.

– Até agora, era preciso iniciar um processo provando que havia atraso e qual era o tamanho deste atraso, que poderia ser contestado. Essa discussão poderia levar dois anos. Agora, vai direto para a cobrança – esclarece o advogado Lucas Barbosa.

Quando determinado pelo juiz, o devedor terá até três dias úteis para pagar e, caso contrário, poderá ter os bens penhorados. Um dos objetivos da mudança é evitar atrasos em razão do acúmulo de recursos que tenham como único propósito adiar o fim do julgamento. No caso de condomínios e outros atrasos, a Justiça poderá aplicar multas ou penalidades a quem emite os chamados recursos protelatórios.

– O objetivo é tornar esses tipos de recursos mais caros – diz Barbosa.

Os devedores, em geral, irão deparar com regras mais duras. O CPC agiliza a desapropriação dos bens para pagar um débito quando o juiz determinar. Antes era necessário que um automóvel ou casa fossem a leilão para que o dinheiro fosse levantado, e a conta, paga. Agora, o credor poderá aceitar o próprio bem como pagamento, eliminando o trâmite do leilão.

QUEM É O POVO QUE SE APROPRIOU DO 13 DE MARÇO?, POR ANTONIO MARCELO PACHECO*

Afinal de contas, quem tem o direito de pertencer ao conceito de povo? Justifico a minha dúvida a partir das críticas daqueles que, defensores do atual governo, do Partido dos Trabalhadores e do lulismo, buscam, hoje, agora, desconstituir todos aqueles que participaram das manifestações do último domingo.

Importa destacar que não se pode, ainda, confundir o pedido de impeachment da presidente Dilma com as críticas ao PT e ao ex-presidente Lula, cidadão como qualquer outro. As críticas feitas contra eles são severas, muitas marcadas pela paixão que legitima uma geração que buscou esquecer aquela crise dos anos 80 do século passado, bem como pela indignação de todos os que estão fartos e esgotados de assistirem à institucionalização da corrupção, que aliás, não é exclusiva do PT.

Entretanto, as críticas dos que defendem a decadente proposta assistencialista do partido do ex-presidente é de uma pobreza intelectual que só não beira o ridículo pela força de alguns dos que as defendem. Afirmar que os que estavam nas ruas no domingo só representavam as elites, de que só representavam os que sempre estiveram usufruindo das benesses da economia e de que são iguais a outras elites que justificaram regimes autoritários e totalitários, é de uma tristeza que ofende o bom senso, aliás, falta-lhes bom senso na mesma medida dos que buscam locupletar-se do momento emocional do país atiçando críticas que nada são do que discursos acríticos, como se observa na tentativa de alguns políticos de se fazerem presentes em São Paulo, o que não foi aceito pelos manifestantes.

Todavia, é fundamental que esses que se autoproclamam esquerda, neste mundo pós-moderno e de fragilidade de conceitos, reconheçam que no universo ideal em que apenas o próprio reflexo é por eles perceptível há em curso um processo histórico que os isola e os coloca numa posição da qual não possuem nenhuma experiência: eles são hoje minoria. Aliás, poderia se questionar por que aquela imensa maioria popular que concorda com eles não estava nas ruas no domingo? Por que eram tão minoria?

Hoje, por mais que busquem se apropriar do conceito de “povo”, é doloroso para o PT, para o ex-presidente, para tantos intelectuais e todos que ainda acreditam nesses símbolos desgastados admitir, para além do espelho e da única imagem ali refletida de que todos somos povo e que no domingo, para tristeza deles, nós tomamos as ruas em nome do que esqueceram: Brasil.

quarta-feira, 2 de março de 2016

O grande golpe contra o funcionalismo estadual, por Oscar Bessi Filho.



O governo gaúcho assina embaixo, definitivamente, da sua incompetência em gerenciar tempos e situações de crise. Não bastasse o escárnio em infelizes manifestações, ou o parcelamento desumano (acima de tudo) e ilegal de salários, agora vem esta famigerada PEC 251 ameaçar o funcionalismo público estadual, civil e militar. E as ameaças chegam justo num momento em que o Estado só funciona graças à dedicação da maioria dos seus servidores, pois as condições de trabalho, principalmente nas áreas da segurança pública e da educação, andam por demais comprometidas pela falta de recursos humanos e materiais. Quando deveriam injetar ânimo para (pelo menos tentar) reverter o quadro, os cérebros gestores dão mais puxada de tapete em quem deveriam incentivar. Mas bah!

O que o governo quer, com esta PEC 251, é aumentar o tempo de serviço, acabar com averbações e, o mais cruel de todos os aspectos, dar um fim na paridade de vencimentos entre inativos e ativos. Isto é o que garante a presumida decência na aposentadoria dos nossos servidores. Digo presumida, sim, porque há categorias que passam a vida toda lutando por esta decência que nunca vem. Vide os professores. Vide os soldados da Brigada. Ou o caro leitor acha os salários deles, do jeito que estão, dignos? Se considerarmos a importância de seu trabalho junto à sociedade, se considerarmos quem de fato nos dá retorno imediato e aos impostos que pagamos (e como pagamos!), talvez alguém ache um assessor de coisa nenhuma, pendurado num político qualquer por aí, muito mais importante para a sociedade, e então que ele mereça mesmo ser muito melhor remunerado. Cada um tem a sua ótica.

Agora, é ridículo. O mesmo mal que assola milhões de trabalhadores brasileiros, que vivem reféns sob as mandíbulas do INSS, vendo sua vida inteira de contribuição se esfarelar com o tempo até o ponto de lhes garantir nada além de uma velhice indecente e mendiga – enquanto a mesma previdência do governo sofre achaques e desvios dos vampiros de sempre, assaltantes desta pobre população sem esperança – que se expandir. Virar regra. O que deveria ser mudado lá, e de forma urgente, agora servirá de exemplo aqui? Que afronta à cidadania! Por que trabalhamos, afinal, neste país? Para darmos a nossa contribuição, ou apenas para esperarmos o tempo de virarmos velhos mendigos? O que dizer aos jovens? Não trabalhem, entrem mesmo no mundo do crime?

Este país é composto por gestores públicos que não respeitam seu funcionalismo, não respeitam o idoso, não respeitam a cidadania. Se houvesse compromisso em reverter o caos que aí está, o primeiro incentivo deveria ser justamente aos que estão no epicentro do furacão: os servidores da educação e da segurança pública. Os que tomam providências contra os bandidos que estão por aí, a fazer farra com sangue inocente, e os que têm por missão despertar humanidade nas gerações que precisam, pelo amor de Deus!, não ser mais seduzidas e cooptadas pelo crime e pela violência. É preciso motivar estes profissionais para que trabalhem bem, cumpram seu papel, se dediquem e revertam a situação!

Mas não. Em vez disso, vem o medo, a incerteza, a ameaça.

Tenho certeza que os mentores deste absurdo não aguentariam um confronto sequer com bandidos nas ruas. Muito menos suportariam um dia em sala de aula numa escola pública. Só são bons em outras coisas, nada saudáveis para nós, povão.

Sabemos, todos, que há absurdos. Gente se locupletando, ganhando muito e trabalhando quase nada para a sociedade gaúcha, encastelada em Olimpos e de costas para os problemas do Estado, ou se lambuzando nas farras com verbas públicas que todos nós sabemos que acontecem. Mas eu garanto: estes, não são os professores que dão aulas em jornadas de 60 horas – manhã, tarde e noite -, em escolas quebradas e ameaçadas pelo tráfico de drogas, a suportar tudo isto só para ter um salário minimamente digno que possa pagar as suas contas básicas, que causam estes desvios. Nem são os policiais que estão nas ruas levando tiros de fuzis, ou os agentes penitenciários que ouvem todos os dias líderes de quadrilhas ameaçando mandar matar seus familiares dentro dos presídios, que promovem as “mamadas de teta” astronômicas no governo gaúcho. Não são as vítimas de roubo feridas ou mortas todos os dias que sonegam sua contribuição aos cofres públicos. Não são eles. Nem o povo, nem os servidores públicos que estão lá, diretamente com o cidadão, na linha de frente da vida. Mas eles é que são os alvos desta PEC 251.

Bom, todos nós votamos nalgum deputado estadual. Pegue o seu e se posicione. Cobre. E anote qual foi a posição dele sobre o tema. Tem mais eleição por aí, eles são nossos empregados – nós que pagamos tudo isto, repito o que já disse em tantas outras colunas – e sempre precisam de nós para continuar no emprego.

Joviais para sempre, por Martha Medeiros


Alguns homens têm mentido a idade, têm aplicado botox e têm sonhado em encontrar a alma gêmea. Nunca pensei que a igualdade entre os gêneros chegasse a esse ponto. Pelo visto, eles também andam procurando rejuvenescer através da aparência e da paixão.

A juventude anda cada vez mais cobiçada, inclusive por quem ainda é jovem. Garotas de 20 anos fazem plásticas e já estão injetando silicone onde podem: até parece que nascemos todos decrépitos.

É bem verdade que começamos a envelhecer no minuto após o parto, mas alto lá com a pressa. Vamos deixar para nos preocupar com isso quando tivermos, sei lá, 60, 70. Mais?

Melhor nunca. Preocupação enruga.

Mais vale aceitar que é impossível retardar o envelhecimento. Não há quem tenha permanecido jovem, nem mesmo Keith Richards. No entanto, ele se mantém vigoroso, contrariando todas as apostas. Diz ele: “Não estou envelhecendo, e sim evoluindo”. Eis um sujeito com foco. O guitarrista dos Rolling Stones diz também (no ótimo documentário Under the Influence, disponível no Netflix) que só se fica maduro ao ser enterrado. Do lado de fora, ninguém amadurece. A mim não pareceu um elogio à infantilização, e sim um elogio ao movimento. Enquanto respirarmos, seguiremos atentos e vorazes. Vividos, sim, mas no ponto para a colheita, jamais. A morte sempre nos pegará em processo.

Não podemos ser jovens para sempre, mas podemos ser joviais para sempre, e me parece suficiente, o resto é tentativa alucinada de parar o tempo na marra. Nossa pele ficará mais flácida, nossos joelhos irão ranger e nossos olhos serão trocados por lentes bifocais, mas nem por isso precisamos vestir e pensar como matusaléns, nem faremos papel ridículo se nos mantivermos esportivos em vez de clássicos.

Podemos escutar música vibrante em vez de som ambiente, podemos atualizar nosso vocabulário e nossas ideias, podemos usar a camisa para fora das calças em vez de blazer com três botões e optar por botinas em vez de sapato com cadarço. Podemos tomar longos banhos de sol (de biquíni!), praticar um esporte que não arrebente nossas articulações e afinar o humor, já que sem humor não existe juventude nem que se tenha nascido depois do ano 2000.

Podemos parar de criticar quem é diferente de nós, podemos ser menos reacionários, podemos nos manter bem informados sobre o que acontece no mundo e podemos continuar andando de bicicleta, que é uma coisa que, dizem, ninguém esquece como se faz. Podemos inclusive continuar praticando aquela outra coisa que também ninguém esquece como se faz.

Quem for ao show dos Stones hoje à noite receberá uma injeção muito mais eficiente do que botox e sairá de lá convencido de que ser jovial é o único procedimento anti-idade com chance de sucesso.

Assista o Vídeo Institucional da Brigada Militar

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