Há muito acompanho as
matérias, publicadas em jornais ou veiculadas nos rádios e na televisão, dando
conta de condutas inadequadas de funcionários públicos, principalmente das
casas legislativas – de todos os níveis: municipais, estaduais e federais – a exemplo
da funcionária que em horário de expediente, ao invés de estar no labor,
passeava tranqüila e desinteressadamente com seu cãozinho de estimação por um
parque da cidade de Porto Alegre, ou então o exemplo do Senado brasileiro,
diga-se Casa pródiga em maus-exemplos de permissividade com seus servidores públicos,
em que funcionários batiam o obrigatório ponto e, ao invés de adentrarem no
recinto de trabalho, davam a volta e iam
para casa ou para as academias, posto que alguns já chegavam com os trajes para
malhação, condutas que eram justificadas com a alegação de que estavam
dispensados por seus Chefes.
Citei estes exemplos porque
são mais recentes, mas poderia escrever muitas páginas com outros, porém
acredito que somente estes bastam para o meu propósito de colocar a baila a importância do cargo público,
e que ele deve existir para servir a sociedade, e não pode ser apropriado ou
criado para servir interesses que não sejam públicos.
Ora, cargos públicos de
professores existem para que os profissionais eduquem as pessoas; os de
policiais para garantir a segurança pública, promovendo a tutela da vida e do
patrimônio; os profissionais da saúde para alcançarem um pouco de conforto a
nossa população e lhes mostrar medidas profiláticas de prevenção a doenças e de
cuidados com a saúde. Quando estes profissionais se ausentam, ou são
insuficientes, os serviços públicos prestados a sociedade carecem de qualidade,
ou seja, a sociedade se ressente, e sofre na carne as conseqüências desta deficiência
ou omissão.
Segui esta linha para
arrematar dizendo que estamos na era da transparência, em que mais do que um
dever do governo, é um direito inarredável do cidadão saber como é gasto o seu
dinheiro, principalmente com o pagamento de funcionários, portanto, o cidadão
deve exigir que lhe seja descrito quais as tarefas desempenhadas pelos
funcionários que são pagos com o dinheiro de seus tributos, posto que se o
funcionário está a passear com seu cãozinho, ou retorna para casa após bater o
ponto de chegada no trabalho, e a sociedade não sente a sua ausência, há que se
concluir que ele não é necessário, devendo este cargo ser extinto, e o dinheiro,
que será economizado, direcionado para investimentos na saúde, educação e
segurança da sociedade. Não há como ser diferente, pois o dinheiro utilizado
para o pagamento destes funcionários, que lotam os trenzinhos da alegria por
este País afora, faz muita falta, e você, caro leitor, deve se alertar, e levar
adiante, nas comunidades que estão começando a se insurgir por falta de
segurança, educação, e saúde, e, também, por falta de ética, honestidade e
vergonha na cara.
O policial que falta no
bairro com índices elevados de criminalidade; o professor de determinada
matéria que não foi contratado pela escola pública; ou o profissional de saúde inexistente
no posto de saúde, pode ter a sua ausência explicada pelo régio salário pago
para uma funcionária, que, ao invés de trabalhar, e assim deve acontecer por
falta do que fazer, passeava com seu animal de estimação, lépida e faceira por
um parque, arborizado e com MUITA SOMBRA.
FALOU TUDO TIO RONIE!!! Nós não temos a minima ideia com o que fazem com o dinheiro dos impostos! Na verdade, até temos, ele está ai, com essas pessoas q ganham e nao fazem nada para a sociedade!Este capital deveria ser usado para o nosso bem, para pagar pessoas que contribuirão com o crescimento da civilização, criar novas redes de hospitais, colégios,com o saneamento basico... enfim, acho que temos mesmo que conscientizar nossos familiares, amigos e comunidades para ver se conseguimos mudar isso! Beijaao s2 saudade
ResponderExcluirObrigado pelo registro linda amazing...Mas esta "ignorância" do contribuinte tem que acabar, com o intuito de que ele pressione os governos a gastarem melhor o dinheiro dos impostos, e acabar com esta festa de funcionários que são contratados para nada fazerem ou para trabalhar para interesses individuais ou privados, e não público. Beijão e saudades...
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