Por
muitas vezes ocupei este espaço para expressar minha opinião sobre fatos que
acarretam prejuízos as pessoas, dentre eles fatos políticos, principalmente de
corrupção ou mau uso do dinheiro público; ou fatos concernentes à criminalidade
e violência; ou o tema que, certamente, mais permeia minhas linhas, que dá
conta da legislação brasileira, que no meu modo de pensar produz impunidade.
Porém,
desta feita, vou mudar o foco e alinhar algo de bom, com o fito de tornar este
espaço mais alegre para o leitor, e trato de falar sobre parcerias. Sim,
parcerias, sem as quais eu entendo ninguém chega a lugar nenhum.
Marcos
Rolim é o autor de um livro, cujo título é “A síndrome da Rainha Vermelha” e
usa como metáfora uma das tantas personagens de Lewis Caroll da fantástica
galeria de personagens do “Alice no País das maravilhas”. Em uma passagem da
estória Alice se encontra com a Rainha Vermelha e segue este trecho:
"Vamos , Alice , corra, corra mais". Exausta com o esforço, ela se
frustra quando percebe que não saiu do lugar. No mundo da Rainha Vermelha é
assim mesmo. Corre-se mais e mais, para não sair do lugar. Aliás, é preciso
correr muito para ficar no mesmo lugar.”
O
isolamento de pessoas ou instituições, pela ausência de parcerias produz o
mesmo efeito que Rolim quis mostrar, em analogia para as polícias brasileiras,
ou seja, sem agregarmos esforços, aliarmos conhecimentos, competências e
práticas, demandaremos muitos esforços e, quando muito, não sairemos do lugar,
pois o mais provável é que andemos para trás por não conseguirmos vencer os
obstáculos, pois eles se tornarão insuperáveis se decidirmos enfrentá-los
sozinho.
Pode-se
encontrar na internet um pequeno vídeo denominado “sinergia”. Em linhas gerais
ele nos mostra que conquistas são alcançadas com a soma de esforços, e a
apresentação se baseia em citação que faz parte de um poema de Jonh Donne, que
ensina que “Nenhum homem é uma ilha isolada; cada homem é uma partícula do
continente, uma parte da terra.”
Portanto caro leitor,
para vencermos aqueles problemas que tanto ocupam estas linhas que eu escrevo,
temos que nos unir, pois “unidos somos todos maiores do que somados” e os
desafios se tornarão menos desafiadores e os obstáculos serão superados com
menos esforços, e o que parece impossível será alcançado, porque tivemos
coragem de buscar realizá-lo.
Ronie
de Oliveira Coimbra
Major
– Cmt do 33º BPM de Sapucaia do Sul
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