COMUNIDADE ALERTA
No dia 26 de novembro de 2010, na sexta-feira pela manhã, compareci na solenidade alusiva as comemorações dos 102 anos do 18º Batalhão de Infantaria Motorizado, juntamente com várias autoridades que prestigiaram o evento.
Alegrou-me sobremaneira saber, quando lá cheguei, que seria homenageado, juntamente com o Capitão Vargas, com o Diploma “Amigo do Batalhão”, honraria concedida pelo Tenente-Coronel Nei Leiria do Nascimento, Comandante do 18º BIMtz, pelos relevantes serviços prestados aquela Organização Militar. Quero de público agradecer o apreço e consideração que o TC Leiria demonstrou ao conceder, aos Oficiais do 33º BPM, tamanha distinção, perante todo o efetivo do 18º BIMtz e a sociedade de Sapucaia do Sul que lá se fazia representar.
Recordei-me do tempo que servi ao Exército Brasileiro, no ano de 1985, quando prestei meu serviço militar no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva, em Porto Alegre, no Serviço de Intendência do Exército. Não tenho a menor dúvida de que os ensinamentos que lá aprendi, os valores que diariamente cultivávamos, o reconhecimento do muito que tínhamos, que antes achávamos que era insuficiente, a capacidade de perceber que os limites físicos e psicológicos estavam muito além do que pensávamos ter, me tornaram uma pessoa melhor e, hoje, sou um policial militar melhor do que seria se não tivesse a oportunidade de servir a Pátria e fortificar meu civismo e respeito aos símbolos que representam o Brasil e exercitar a disciplina consciente, o respeito e a honestidade.
Ouvi atentamente o discurso do General de Brigada Luiz Eduardo Ramos Baptista Pereira e emocionei-me ao ouvir as falas que em muito são apropriadas para a Brigada Militar, como a de que estamos acima das críticas maliciosas, pois cultivamos valores insuperáveis e inatacáveis, como os da honestidade, disciplina, respeito, civismo, abnegação, entre outros. Muitos nos criticam, mas buscam em nossas práticas as soluções para os problemas de suas empresas e organizações. Não é gratuitamente que a Escola Militar do Exército, em Porto Alegre, e as Escolas Tiradentes, administradas pela Brigada Militar, alcançam os melhores resultados na avaliação das escolas do Estado. Qual a prática de ensino que acontece nestas escolas para que os resultados sejam tão bons? Afinal os professores são os mesmos das escolas da rede pública, os alunos são oriundos da mesma sociedade. Indagamos se seria pelo exercício da disciplina, valor indispensável ao convívio social? Se o é pelo cultivo do civismo e respeito à Pátria? Ou se é pelo apego ao respeito – tanto dos professores, colegas e da diversidade - e a honestidade como valores básicos da cidadania?
Teria muito mais a descrever, mas o espaço fica pequeno, porém deixo as respostas para as perguntas acima virem da reflexão de vocês. E se puderem ou quiserem escrevam suas opiniões. Não quero que a minha se sobreponha as demais, longe disto. Aguardo as manifestações: www.roniecoimbra.blogspot.com ou pelo twitter: @roniecoimbra.
Major Ronie de Oliveira Coimbra
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